Glosa: Gilberto Cardoso dos Santos Mote: Marcos Medeiros
E a árvore ressequida
Não oferecem guarida
Nas horas mais calorentas
No céu, as nuvens cinzentas,
No chão, o verde mirrado
Há um silêncio pesado
Na tarde que vai morrendo
Parece até que estou vendo
As sombras do meu passado.
Pálpebras de alvenaria,
Janelas retangulares
Por onde os raios solares
Entram trazendo alegria.
O clima é de poesia
No cenário desolado
Um chocalho é balançado
A brisa sons vem trazendo
Parece até que estou vendo
As sombras do meu passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário