segunda-feira, 13 de julho de 2015

CASA DETERIORADA COM AURA DE POESIA - Gilberto Cardoso dos Santos


Devido a fome e a sede
Neste lar abandonado
Já não se ouve o chiado
Do balanço duma rede
Há uma falsa parede
Onde uma porta havia
Tornou-se triste e sombria
De saudades carregada
Casa deteriorada
Com aura de poesia.

Nesta casa há um vazio

de grande profundidade
uma obscuridade
que me provoca arrepio.
o tempo é de longo estio
a morte a tudo assedia
o reboco evidencia
o quanto está acabada
casa deteriorada
com aura de poesia.

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