sexta-feira, 6 de abril de 2012
SOBRE A CRISE DÁGUA - Gilberto Cardoso dos Santos
Imagem meramente ilustrativa
Nestes dias de sequidão, em que alguns estão sendo forçados a cumprir a tradição de não tomar banho nos dias santos, a campanha de Monsenhor Raimundo "ÁGUA SIM, VOTO SIM; ÁGUA NÃO, VOTO NÃO" volta a ter sentido e a influir na decisão das pessoas.
Hoje alguém da família passou por minha casa com uma grande trouxa de roupas: Ia tentar lavá-las em Japi.
Não podemos lavar as mãos (como fazer isto, sem água?) diante desta situação.
É como me disse Maurício Anísio:
"A responsabilidade para resolver o problema é: do Prefeito municipal, da Governadora do Estado, dos Deputados (estaduais e federais) que foram votados em nossa cidade e dos Senadores. A essas autoridades, e tão somente a elas, cabe a responsabilidade conjunta para encontrar definitivamente a solução para esse problema. Acusar um ou outro, individualmente, (ou excluir alguém da responsabilidade) não acho que seja o caminho correto. Me parece mais um rancor individual do que a procura da solução."
Seja sinceramente ou por pura estrategia, aprendemos com nosso pais a lançar a culpa sobre os outros: Deus culpou a Adão e este culpou a Eva que, por sua vez, culpou a serpente. Na verdade, todos tinham sua parcela de culpa.
Nós, o povo, também precisamos dizer: "Por nossa culpa, nossa grande culpa (pois temos pecado muitas vezes por pensamentos, atos e omissões), este problema tem se estendido por dias e dias e tem se transformado em meses.". Além disso, como já o denunciou Teixeirinha em DIAMANTE LÍQUIDO, temos feito um mau uso da água (quando a temos). É a hora, em seus minutos finais, de refletir sobre a crise que o mundo atravessa quanto a isso.
Quem não quiser ver seus verdes votos amarelecendo e quiser ter uma boa colheita no próximo pleito, saiba que é hora de arregaçar as mangas. O povo clama com sede. Como Moisés, extraiam água nem que seja das pedras, pois a água não vem mas as cobranças continuam vindo, altíssimas, por sinal.
Não tenham dúvida: os que nada fizerem para resolver este problema, poderão se dar mal nas urnas e os que trouxerem a solução (ou derem a impressão que resolveram) poderão ser beneficiados.
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