INCOERÊNCIAS PARTIDÁRIAS (Gilberto Cardoso Dos Santos)
O PDT de Ciro Gomes foi rápido em censurar Tábata Amaral e outros parlamentares quando estes contrariaram as diretrizes do partido. No entanto, algo igualmente grave foi praticado quando o candidato ao governo do RN, o Carlos Eduardo Alves, no segundo turno apoiou Bolsonaro.
Observou-se que no primeiro ele foi morno na defesa de Ciro, mas no segundo surfou com gosto na onda ultradireitista, achando que assim viraria o jogo, mostrando quem de fato era. Deu com os burros carregados de açúcar n'água e deveria ter sido severamente punido, expulso do partido. Observe que não estamos levando em conta coisas igualmente graves: as gestões desastrosas e seriíssimos problemas com a justiça. Para um partido que pretende fazer a diferença, deveria ser inaceitável o emprego de um peso duas medidas. Pouco adianta ao Ciro ter um passado político louvável se o partido se mostra antiético em questões tão sérias.
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