O OUTRO LADO DA POESIA
(Gilberto Cardoso dos Santos)
Às vezes a poesia
Cumpre um propósito vil.
Um poeta encabeçou
O Nazismo, tão hostil.
Convenhamos: quanto fel
Verte o poeta Michel
No governo do Brasil!
A Internet está cheia
De inspiração panfletária.
Utiliza-se a beleza
Da forma mais ordinária.
Fala-se em paz e amor,
Em futuro de esplendor,
Quando a intenção é contrária.
O poeta mercenário
Por interesses se guia.
Mas o poeta do bem
Exercita a empatia.
Com amor e simplicidade,
Asperge na humanidade
Unguento de poesia.
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