segunda-feira, 29 de junho de 2015

Que a vida seja repleta Daquilo que nos faz bem (Gilberto Cardoso dos Santos)



Brindemos a alegria

Deixemos de violência


Em paz com a consciência


Vivamos no dia a dia


livres da hipocrisia


Da maneira que convém


Sem fazer mal a ninguém


Com coração de poeta


Que a vida seja repleta


Daquilo que nos faz bem.




quarta-feira, 24 de junho de 2015

TINHA MUITO MAIS BELEZA NO SÃO JOÃO DE ANTIGAMENTE (Gilberto Cardoso dos Santos)


Mote: Wellington Vicente - Glosas: Gilberto Cardoso dos Santos

Quando Wesley Safadão
Ainda não era safado
O forró que era escutado
Tinha uma outra feição
Se ouvia o Rei do Baião
Com sua voz estridente
A malícia inteligente
E cheia de sutileza
Tinha muito mais beleza
No São João de antigamente.

Em uma casa de show
Com nome de Gonzagão
Se vê a deformação
Daquilo que ele cantou
O forró se esvaziou
Restou barulho somente
A cultura indecente
Assumiu a realeza
Tinha muito mais beleza
No São João de antigamente


Eu também sou saudosista
Gosto da simplicidade
Sinto que a modernidade
Tornou o homem egoísta
Num mundo capitalista
O dinheiro é posto à frente
Manipulam claramente
Lucram com a esperteza
Tinha muito mais beleza
No São João de antigamente.


Para substituir
Um forró que era tão bom
Põem paredões de som
Feitos para competir
O desejo é descobrir
Quem tem o som mais potente
As “novinhas” facilmente
Se entregam à lerdeza
Tinha muito mais beleza
No São João de antigamente.


Em rádio e televisão
O que hoje a gente vê
É bará bará berê
E outras “letras” sem noção
frases de baixo calão
que poluem o ambiente
conteúdo incoerente
que só nos causa estranheza
Tinha muito mais beleza
No São João de antigamente
(Gilberto Cardoso)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CONSELHOS A MALAFAIA (Gilberto Cardoso e Hélio Crisanto)

O poeta Hélio Crisanto  depois que foi informado da briga de Boechat com um 
pregador afamado muito se indignou e sua raiva expressou num verso bem burilado:


Hélio Crisanto:

De manhã lendo jornal
Só vejo notícia tola
Dá vontade de chorar
Como quem pega em cebola
Se a fé já virou gandaia
Escute aqui malafaia
Vá procurar um rola.


E a pomba da inspiração sobre mim neste momento pairou pedindo em arrulhos 
que eu desse prosseguimento do jeito que a coisa estava Malafaia precisava ter 
um aconselhamento:




Estrofes de Gilberto Cardoso:

“Olhem para os passarinhos”
Cristo assim nos acalenta
“não semeiam nem ajuntam”
Não levam vida avarenta
Vivem na simplicidade
Sem avareza e maldade
Mas nosso pai as sustenta.

Há vários tipos de rola
Você pode escolher
Existe a fogo-apagou
Que poderá lhe acender
Tem a rolinha-vaqueira
Rola-roxa é de primeira
Pra o que pretende fazer.


Vá atrás duma rolinha
Muito ela pode ensinar
Veja como elas existem
Sem a ninguém explorar
Deixe de ser urubu
Procure um pé de umbu
Rola branca vai achar

Tem a rola-picui
E a juriti-pupu
E a pomba-rola que faz
Ninho em pé de caju
O negócio é procurar
Essa tu vai encontrar
Nas bandas do Pajeú

Rola é um nome impuro
na mente do infiel
mas há muitos tipos dela:
tem a rola-cascavel
ou rolinha-carijó
as duas são uma só
cumprem o mesmo papel.

Larga esse microfone
No qual tu vives berrando
Provocando preconceitos
Dinheiro solicitando
Deixa de manipular
Vai pra o campo escutar
Uma rolinha cantando.

Jesus mandou que a gente
Olhasse bem pros pardais
Disse para os seus discípulos
Que valemos muito mais
Boechat, com raiva tola
Lhe mandou procurar rola
E o que tem isso demais?

O sacerdote judeu
Duas rolinhas levava
Sempre que alguém nascia
No templo se apresentava
Era com rolas que ia
E conforme a lei dizia
No templo as sacrificava.

Veja o modo como Cristo
revidava e reagia
quando alguém o injuriava
humilhava e ofendia
falava com mansidão
e concedia perdão
mesmo a quem não merecia.

Portanto, siga o conselho
Vá fazer sua caçada
Com arapuca, alçapão
Você é bom em cilada
Porém é bom vigiar
Pois se o Ibama pegar
A multa vai ser pesada.



CONSELHOS A MALAFAIA (Gilberto Cardoso e Hélio Crisanto)

O poeta Hélio Crisanto  depois que foi informado da briga de Boechat com um 
pregador afamado muito se indignou e sua raiva expressou num verso bem burilado:


Hélio Crisanto:

De manhã lendo jornal
Só vejo notícia tola
Dá vontade de chorar
Como quem pega em cebola
Se a fé já virou gandaia
Escute aqui malafaia
Vá procurar um rola.


E a pomba da inspiração sobre mim neste momento pairou pedindo em arrulhos 
que eu desse prosseguimento do jeito que a coisa estava Malafaia precisava ter 
um aconselhamento:




Estrofes de Gilberto Cardoso:

“Olhem para os passarinhos”
Cristo assim nos acalenta
“não semeiam nem ajuntam”
Não levam vida avarenta
Vivem na simplicidade
Sem avareza e maldade
Mas nosso pai as sustenta.

Há vários tipos de rola
Você pode escolher
Existe a fogo-apagou
Que poderá lhe acender
Tem a rolinha-vaqueira
Rola-roxa é de primeira
Pra o que pretende fazer.

Vá atrás duma rolinha
Muito ela pode ensinar
Veja como elas existem
Sem a ninguém explorar
Deixe de ser urubu
Procure um pé de umbu
Rola branca vai achar

Tem a rola-picui
E a juriti-pupu
E a pomba-rola que faz
Ninho em pé de caju
O negócio é procurar
Essa tu vai encontrar
Nas bandas do Pajeú

Nas conselhos que lhe dou
nos versos deste cordel
há uma rola que chamam
de rolinha-cascavel
ou rolinha-carijó
as duas são uma só
cumprem o mesmo papel.

Larga esse microfone
No qual tu vives berrando
Provocando preconceitos
Dinheiro solicitando
Deixa de manipular
Vai pra o campo escutar
Uma rolinha cantando.

Jesus mandou que a gente
Olhasse bem pros pardais
Disse para os seus discípulos
Que valemos muito mais
Boechat, com raiva tola
Lhe mandou procurar rola
E o que tem isso demais?

O sacerdote judeu
Duas rolinhas levava
Sempre que alguém nascia
No templo se apresentava
Era com rolas que ia
E conforme a lei dizia
No templo as sacrificava.

Veja o modo como Cristo
revidava e reagia
quando alguém o injuriava
humilhava e ofendia
falava com mansidão
e concedia perdão
mesmo a quem não merecia.

Portanto, siga o conselho
Vá fazer sua caçada
Com arapuca, alçapão
Você é bom em cilada
Porém é bom vigiar
Pois se o Ibama pegar
A multa vai ser pesada.



domingo, 21 de junho de 2015

O SALTO QUE GÉLSON DEU - Homenagem a um santo antoniense



Gelson Pessoa e Robinson
aqui postos lado a lado
com o livro de Santo Antônio
certamente autografado
nesta dupla há magia
um domina a poesia
outro controla o estado.

 (Gilberto Cardoso dos Santos)


Numa manhã de domingo estávamos navegando nas águas do Facebook nossa tarrafa jogando era um passeio ignoto quando vimos uma foto que Gélson estava postando. 

Então eu fiz uma estrofe para homenagear inspirado pela foto que acabara de postar. Nela, o nosso escritor dava ao governador de seu livro um exemplar. 

O vate Marcos Medeiros a minha deixa pegou e uma sequência de rimas logo se encadeou. Melhorando o nosso plano logo chegou Marciano, boas estrofes glosou. 

Minerva e Rosinaldo por mesmo afeto movidos também teceram seus versos e foram bem aplaudidos. Isto a Gélson comoveu e, por fim, agradeceu pelos versos produzidos.

Gilberto Cardoso:

Ao escrever sobre a terra
Que a Xexéu concebeu
E sobre o salto da onça
Que em lenda se converteu
Apesar da estatura
Em prol de nossa cultura
Grande salto Gelson deu.

Marcos Medeiros:

Grande salto Gélson deu,
por nascer em Santo Antônio,
pois Xexéu ali nasceu,
dividindo o patrimônio,
aprendeu a poetar,
sobre o povo do lugar,
do citadino ao campônio! 

Gilberto Cardoso:

Faz parte do patrimônio
Local e estadual
A cultura "santooncense"
Um bem imaterial
Através desta empreitada
Decerto foi exaltada
Neste salto vertical.

Marciano Medeiros:

Nobre Gilberto Cardoso
Agradeço esta lembrança,
Reconhecimento é bom
Traz muita perseverança.
Tem Xexéu, Gélson e você,
Já vi Hélio na TV,
Esse quarteto não cansa.

Gilberto Cardoso:

Marciano entrou na dança
E a festa está melhorando
Merecida homenagem
A Gelson estamos dando
Bem antes dele “partir”
E a poeira vai subir
Com tanta gente “saltando”.

Marciano Medeiros:

Gilberto me elogiando
Consigo fama e respaldo,
Igual a Gélson Pessoa
Um escritor sem rescaldo.
Vou dizer honestamente,
É poeta inteligente
Do tipo de Rosinaldo.

Gilberto Cardoso:

Será positivo o saldo
De nossa versejação
Gelson Pessoa é pessoa
Digna de atenção
Merece nosso holofote
Quero que logo se esgote
De seu livro  outra edição.

Marciano Medeiros:

Escreve por vocação,
Gélson é pessoa decente.
Nós fizemos trocadilhos
Em cada estrofe eloquente.
Não faz poesia à toa,
O grande Gélson Pessoa,
Trouxe da rima a semente.

Gilberto Cardoso:

Não é rimador somente
Mas um grande defensor
Da cultura popular
Por quem nutre grande amor
Este grande menestrel
Mostra na prosa e cordel
Que é um bom escritor

Marciano Medeiros:

Até o governador
Reconhece a maestria,
Pois adquiriu o livro,
O senhor Robinson Faria.
Gélson, logo divulgou,
A foto deles postou,
Demonstrando cortesia.

Gilberto Cardoso:

É com profunda alegria
Que o santo antoniense
Assiste à exaltação
Daquilo que lhe pertence
Precisamos res-saltar
A cultura popular
Fazer com que o povo pense.

Marcos Medeiros:

Todo cidadão oncense
deve ficar orgulhoso
ao ver a sua cultura
feito um raio luminoso
e assim tiro o chapéu
pra que Gélson e Xexéu
deixem seu céu mais brilhoso!

Gilberto Cardoso:

Foi um salto exitoso
Esse que o Gelson deu
Se não foi um salto quântico
A luta que empreendeu
Foi salto de campeão
Parecendo um foguetão
Que a gravidade venceu.

Marciano Medeiros

 O povo já percebeu
Que Gélson é vitorioso,
Cidadão, amigo e simples,
Sem pompa de orgulhoso.
Engrandece a Santo Antônio,
Enaltecendo o campônio
No seu livro primoroso.

Gilberto Cardoso:

Na escrita foi cuidadoso
De nenhum pecado é réu
Imortalizou a história
De vates como Xexéu
Com toda simplicidade
O registro da verdade
Ele não deixou ao léu

Marcos Medeiros:

Uno Gélson e Xexéu
com Minerva e Marciano,
cada qual maior poeta,
fazendo verso decano,
orgulhando o povo oncense,
fazendo com que ele pense
como um povo soberano!

Gilberto Cardoso:

Nosso espontâneo plano
Decerto não combinado
Foi pôr o nome de Gelson
Num plano mais elevado
Com nosso recursos parcos
Também incluímos Marcos
Pelos saltos que tem dado.

Marciano Medeiros

O Marcos é preparado 
Usa termos verdadeiros,
Falando em biologia,
É grande Marcos Medeiros.
Igual a Gélson, é poeta, 
Fez de escrever sua meta
Pelos rincões brasileiros.

Gilberto Cardoso: 

Poetas alvissareiros:
Marcos, Gélson e Marciano
Unidos pelas virtudes
do evolutismo humano
Minerva e Rosinaldo
Também nos deram respaldo
Versejaram sem engano.

Marcos Medeiros:

com imensa primazia, 
usando versos bem feitos, 
poetando com simpatia, 
o que faz, tão gentilmente, 
com toda a força da mente, 
exaltando a poesia

Marciano Medeiros:

Tem muita sabedoria 
Há tempo vem demonstrando, 
Desta maneira o poeta 
Prossegue se projetando. 
Até no Valeu o Boi, 
O Gélson Pessoa foi
Com Xexéu dialogando.

Gilberto Cardoso:

Gelson prossegue saltando
Dando asas à cultura
Feito um menino que eleva
Sua pipa a grande altura
Ao povo fez muito bem
Tal obra seu sangue tem
Foi escrita com ternura





Versos de Rosinaldo

Não sou um santooncense
Mas arrisco aqui versar.
Que Gelson é um grande amigo

É um poeta singular, 
Isso de todos é sabido
Em seus versos e poemas
Escritos com talento e sorte
Dá pulo, salto e pinote
Escreve e puxa pro mote
A cultura popular. 

A lenda do saldo da onça
Faz questão de exaltar
E nos auspícios da poesia
O salto vai perpetuar.


Versos de Minerva Gomes

Gelson é grande escritor
Defensor da poesia

Escreveu grande historia
Da nossa cidadania
Fez da vida um cordel
Sendo aprendiz de Xexeu
Faz versos com maestria.
No resgate dessa historia
Ele foi primordial
Escreveu tudo rimando
De forma bem cultural
Trazendo assunto novo
Da cultura de um povo
Da terrinha escultural.

Participo de um momento 
De grande interação
Dos versos de improviso
Com tamanha dimensão
E mesmo como aprendiz
O meu coração me diz
Respondendo a emoção.



Versos de Gélson Pessoa 

Gilberto e Marcos Medeiros
Disseram grande verdade

Pois o salto que eu dei
Tive a felicidade
De mostrar grande valor
E todo o meu amor
Que tenho pela cidade.

Eu e o Poeta Xexéu
Vivemos na poesia
E somos Saltooncense
Com a maior alegria
E hoje eu tenho uma meta
De me tornar um poeta
Com Xexéu na maestria.